Teste - Beta RR 450 2013
17 novembro 2012
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Começando pelo design, houve uma evolução na imagem dos novos modelos Beta. Embora a frente se tenha mantido praticamente igual, é em vista lateral que são evidentes as maiores alterações. As abas de depósito são mais pequenas e de linhas mais modernas, estudadas para permitir uma maior circulação de ar na zona de maior aquecimento da moto. Também o conjunto guarda-lamas traseiro /placas laterais foi redesenhado, transmitindo uma maior leveza, ajudada pela cor branca dos plásticos, que volta assim ao padrão que marcou os modelos até 2012, ano em que as Beta Enduro saíram com estes componentes em cor vermelha.
O novo mostrador digital, permite-nos uma mais fácil leitura das várias informações.
O quadro da moto continua vermelho, mas agora num tom mais brilhante, criando um bonito contraste com o branco dos plásticos, sendo estes caracterizados por uma extrema flexibilidade.
Outra das maiores evidencias é a elegância da zona do depósito, oferecendo uma posição de condução melhorada e mais confortável, contribuindo para uma sensação de maior agilidade, especialmente em curva.
A acessibilidade é novamente um dos pontos fortes desta moto, que sem recurso a ferramentas, permite que consigamos tirar o banco da moto, bem como aceder à caixa de filtro, onde para além deste elemento, se encontra a bateria e a caixa de fusíveis.
A alteração do quadro e em alguns outros componentes, fez o peso da moto baixar consideravelmente, sendo exemplos o corpo do amortecedor totalmente em alumínio, os novos cubos, ou ainda os discos de travão, mais ligeiros e com maior eficácia.
Também no sistema de arranque do motor foram alterados alguns elementos, para melhoria do seu desempenho.
Chegando ao terreno, rapidamente são perceptíveis as evoluções no modelo 2013. As suspensões estão ligeiramente mais firmes e progressivas, uma melhoria em condução mais rápida e agressiva, mas mantendo a característica suavidade que as tornam extremamente eficazes em terrenos difíceis, poupando o desgaste físico do piloto ao mesmo tempo que permitem “atacar” com segurança zonas trialeiras. Com a posição de condução também melhorada e a grande leveza que tem, torna-se muito ágil em trilhos sinuosos.
O motor foi também alvo de evoluções, com um evidente acréscimo de força, mas com uma curva de potência extremamente linear. Apesar de ser muito potente, permite que a mota continue com muita tração, o que se torna super eficaz num andamento mais agressivo e em ritmo de corrida. O silencioso tem um corpo interior totalmente novo, reduzindo o ruido, mas contribuindo para a surpreendente elasticidade do motor, que mostra força até ao elevado limite de rotações que o caracterizam.
Uma moto que vem praticamente pronta para a competição, mas também ideal para "utilizadores de fim-de-semana", pela sua versatilidade e fiabilidade. A marca italiana ganha assim cada vez mais espaço num sector exigente e com consumidores de vários escalões etários, afirmando-se como uma das melhores soluções do mercado.
